Frederick Douglass

Frederick Douglass, cerca de 1874. Frederick Douglass, nascido como Frederick Augustus Washington Bailey (Condado de Talbot, c. fevereiro de 1818}} – Washington, D.C., 20 de fevereiro de 1895) foi um abolicionista, estadista e escritor estadunidense. Chamado "''O Sábio de Anacostia''" ou "''O Leão de Anacostia''", ele foi dos mais eminentes afro-americanos do seu tempo, e dos mais influentes na história dos Estados Unidos, sobretudo durante o período da Guerra de Secessão e a consequente abolição da escravatura, para o que pressionou o então presidente Abraham Lincoln.

Filho de uma escrava com um homem branco, Douglass viveu a experiência da servidão e, instruindo-se, dela fugiu em 1838, adotando novo nome como homem livre e com o qual passou à história; dez anos depois publicou sua primeira autobiografia que o levou a excursionar pela Europa, o que lhe mudou o pensamento para ações mais pragmáticas de luta. Durante a guerra civil conseguiu fazer com que os negros pudessem lutar ao lado dos brancos e, terminada esta, continuou suas lutas pela igualdade entre as raças e também entre homens e mulheres.

Seu pensamento contestador contra os sistemas opressivos pregava a constante rebeldia, como expressou a um amigo abolicionista numa carta de 1848: "''Sem luta não há progresso. Aqueles que professam em favor da liberdade, e ainda depreciam a agitação, são pessoas que querem ceifar sem arar a terra. Eles querem chuva sem trovão e raios. Eles querem o oceano sem o terrível bramido de suas muitas águas. Esta luta pode ser moral; ou pode ser física; ou pode ser ambas, moral e física; mas ela deve ser uma luta. O poder não concede nada sem demanda. Nunca concedeu e nunca concederá''". Foi um orador bastante requisitado na causa abolicionista por sua eloquência, Douglass é autor de frases célebres sempre citadas, como "''eu me uniria com qualquer um para fazer o certo e com ninguém para fazer o errado''". Os abolicionistas brancos pediam-lhe o depoimento mas procuravam limitar-lhe a narrativa apenas ao testemunho dos fatos, e não à sua análise, que caberia a eles fazer — revelando assim uma outra forma de preconceito: além do racial, o intelectual; mas Douglass se insurgia contra isto, tanto em suas palestras quanto em seus livros, levando aos fatos sua própria interpretação.

Por toda sua luta, Douglass é reconhecido como "''o pai do movimento pelos direitos civis''" dos Estados Unidos e sua última residência na capital integra o patrimônio histórico nacional daquele país. Para seu biógrafo Joseph W. Holley ele foi o mais influente afro-americano do século XIX, havendo militado em favor de diversas causas sociais que "''agitaram a consciência''" do país e que foram desde os direitos femininos, reforma agrária, temperança, paz, educação pública e gratuita e abolição da pena de morte — mas sobretudo gastou a maior parte de seu tempo e energia pelo fim da escravidão e pela igualdade de direitos a todos os afrodescendentes; segundo ele: "''Douglass entendeu que a luta pela libertação e pela igualdade exigia vigorosa, persistente e inflexível agitação. E reconheceu que os afro-americanos têm papel inerente nesta luta. Menos de um mês antes de sua morte um jovem negro pediu seu conselho a quem iniciava sua carreira no mundo, Douglas respondeu sem hesitação: "Agite! Agite! Agite!"''". Sua autobiografia faz parte do cânon da literatura e da cultura estadunidenses. Fornecido pela Wikipedia
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Por Douglass, Frederick, 1818-1895.
Publicado em 1994
Thư viện lưu trữ: Thư viện Trường Đại học Đà Lạt
2
Por Douglass, Frederick, 1818-1895.
Publicado em 2001
Thư viện lưu trữ: Thư viện Trường Đại học Đà Lạt
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